O mundo mudou. No caso de você ainda não ter percebido, as famílias mudaram, as mulheres e os homens também.
Pesquisa recente do Pew Research Center conduzida entre 2011 e 2013 revelou dados interessantes em relação sobre os pais americanos.
O número de horas que os pais americanos dedicam à família vem crescendo. Em 1965, eles dedicavam pouco menos de 7 horas semanais para a casa/filhos (a mãe no mesmo período dedicava 42 horas semanais). Em 2013, pais passam a dedicar 17 horas semanais para a mesma atividade, ou seja, mais que dobram o número de horas. Mães, ao contrário, diminuem o número de horas dedicadas a casa/filhos, em contrapartida, aumenta número de horas para a vida profissional. O fato é: pais e mães, de certa forma, estão demonstrando papeis convergentes.
Em 2011, 46% dos pais relatam que dedicam mais tempo do que seus pais dedicavam à família e cuidados da casa. Fazem questão de combinar carreira e família de forma mais plena.
Em 2009, 54% dos pais achavam que filhos menores de 17 anos deveriam ter a companhia integral de mães que não trabalham. Quatro anos depois esse número caiu para 37%. Por fim, o relatório aponta que embora o número de “pais donos de casa” seja pequeno, esse perfil dobrou na última década.
E para surpresa de todos, 48% dos pais americanos afirmam que prefeririam ficar em casa com os filhos mas precisam trabalhar para o orçamento da família. No caso das mulheres, esse índice é de 52%. Ou seja, querer ficar com os filhos não é mais privilégio apenas das mulheres.
Qual será o comportamento dos pais no Brasil? Será que eles já estão trancando fraldas, lavando louças e pilotando panelas???