É muito fácil dizer que seu casamento é estável nos momentos felizes e períodos em que as coisas vão bem. Mas é nos momentos de desequilíbrio que o casal mostra se seu relacionamento é realmente profundo e resistente a crises. É o que defendem psicólogos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA, na sigla em inglês), lançando aos casais pesquisados a seguinte pergunta: o que significa ser realmente comprometido em seu casamento?
Para responder a essa questão, foram procurados 172 casais, que tiveram sua vida conjugal analisada ao longo dos 11 primeiros anos com alianças nos dedos. Depois de mais de uma década, a seguinte realidade: 78,5% dos casais continuavam juntos enquanto 21,5% haviam se divorciado. O desafio, então, seria decodificar as razões que levaram a um destino ou outro.
Todos os 172 maridos e mulheres estavam em seu primeiro casamento durante a pesquisa. A cada seis meses durante os quatro primeiros anos, os casais eram chamados a uma reflexão sobre a história de seu relacionamento até ali, avaliando o nível de comprometimento que cada cônjuge empenhava na relação.
Em geral, quanto mais preocupados eram os cônjuges com a manutenção do relacionamento, mais estável o casamento tendia a ser. Em outras palavras, o homem e a mulher devem estar vigilantes quanto a atitudes e palavras: ambos os fatores devem ser pensados em prol da conservação do comprometimento, que deve ser visto como prioridade.
Obviamente, conforme explicam os pesquisadores, não é uma tarefa fácil. De acordo com a pesquisa, a honestidade e a vigilância são os dois atributos mais valorosos nesse sentido. Embora as discordâncias sejam inevitáveis, o conflito que desgasta o relacionamento é opcional: basta saber ouvir e dialogar.
Em suma, a segurança do seu casamento e as chances de não se divorciar podem ser mensuráveis a partir de sua própria vontade em manter o casamento. Quanto mais o marido e a esposa viverem pensando como um par, e não individualmente, mais seguros devem ser os casamentos. É basicamente este o segredo dos 78,5% que continuavam casados após os longos onze anos de pesquisa.
Fonte: Hype Science