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Minha sogra me odeia? Descubra como você e seu amor podem mudar isso

minha sogra me odeia

Muitas vezes seu parceiro pode ser um dos principais responsáveis por essa rivalidade. Entenda!

O namoro está ótimo e vocês dois apaixonados, mas a relação estremece quando você conhece a mãe de seu parceiro. Pode até parecer roteiro de comédia − até existe um filme engraçadinho sobre o tema chamado justamente “A Sogra”, mas a verdade é que o embate pode atrapalhar a vida real de muita gente, inclusive a sua.

Segundo a Márcia Stanzione, psicóloga e professora do Centro Universitário Celso Lisboa,  essa rivalidade é instituída socialmente. Isso significa que repetimos ditames sociais que não são construtivos e, muitas vezes, nem nos damos conta disso!

“Muitas mães não se desligam de seus filhos homens, alimentando um elo simbiótico. Desejam nutrir seus meninos eternamente e não permitem que sigam investindo em outros relacionamentos, saindo dessa figura materna para outras mulheres”, explica

Como ela se sente
Apenas para entendermos melhor o que acontece no coraçãozinho da sogra, quando os filhos viram adultos, eles perdem toda aquela dependência que existia na época em que necessitavam dela para viver (e sobreviver, inclusive).

Tudo começa com os filhos passando mais tempo longe delas, seja viajando ou saindo com amigos. “Então, uma outra mulher ocupa um lugar de importância no coração desse filho”, diz. É daí que nasce a rivalidade entre as duas mulheres mais marcantes na vida de um homem.

Uma questão de amadurecimento
Claro, não é toda mãe que se coloca nessa posição de rival. E esse processo só acontece se ela permanecer atreladas emocionalmente a seus filhos no mesmo nível que era na infância e adolescência.

“Elas não liberam esse elo, que outrora fora importante (quando crianças bem pequenas), mas que agora adultos, não serve mais. A manutenção deste excesso causa dependência emocional incapacitante!”, diz. E sabe quem pode romper o elo? Ele.

A solução está nas mãos dele
O filho é quem deve tomar as rédeas. Afinal, ele é o motivo de toda tensão entre nora e sogra. Portanto, pode colocar o namorado ou o marido para ler essa matéria, pois o papel dele nesse “duelo” é fundamental.

Em uma primeira fase, é preciso haver um afastamento entre mãe e filho. “É importante para que a independência do casal se efetive”, afirma Márcia. O ideal é ele abrir mão de alguns comportamentos que costuma ter, como parar de perguntar a opinião da mãe para tudo, por exemplo. Também não precisa dar toda as coordenadas da programação do casal. Afinal, nesta etapa, ninguém mais é adolescente e precisa prestar contas com a mãe.

O afastamento e o luto
Nada deve ser muito abrupto, caso contrário haverá um sofrimento desnecessário. “Esse afastamento deve ser manobrado cuidadosamente, já que para as mães existe uma experiência de luto também quando o filho estrutura uma relação sólida”, diz. O ideal, portanto, é ele dosar, dar atenção a ambas, sem se colocar como refém desta rivalidade.

O filho precisa fazer com que a mãe se sinta que o amor que sente não está em xeque, e também mostrar a ela que realmente ama você. “Tem de demonstrar segurança na escolha pelo par amoroso e sustentar seu desejo. Não deve permitir interferências de sua mãe no que diz respeito a dinâmica de sua vida, pois filhos que vivem dependendo de opiniões da mãe desde garotos acabam incentivando, corroborando esse elo doentio”, comenta.

Dá para melhorar?
Sim! Inclusive a relação pode mudar completamente. Da sua parte, no papel de nora, deve haver certo esforço para manter uma boa relação. É como diz o ditado: “se uma não quer, duas não brigam”. Evite todo e qualquer clima de competição. Claro, é preciso haver certo amadurecimento emocional da sua parte para que você não entre mais no ringue.

Um bom início é é fazer programas somente com ela e aproveitar para conversar, buscar entender quais são as queixas dela e fazer com que ela entenda as suas. E nada de ir até a casa dela ou ela na sua. Dê preferência para lugares neutros, como passear no shopping, fazer compras, chamar para um café.

No início pode parecer difícil, mas com o tempo ela entenderá que você está buscando construir um elo entre vocês duas. Se tiver filhos, você e seu marido podem aproveitar e fazer o “dia da vovó”. Ela vai adorar saber que tem espaço na vida dos netos.

O caso é grave…
Se nada disso der resultado e o ciúme continuar acirrado da parte dela, é hora de buscar ajuda de um psicólogo. Isso porque essa relação pode estar fazendo verdadeiramente muito mal.

“Algumas mulheres na menopausa se sentem feias, velhas, desprovidas de atributos que despertem desejo no outro e ao conviverem com as namoradas de seus filhos, moças jovens e cheias de vitalidade, rivalizam também por isso”, explica. A mediação de um terapeuta também pode ajudar a elaborar todos os sentimentos que o trio não consegue entender sozinho.

 

Fonte: Internet

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