Se é amor, tem que fazer bem. Se não faz, pode ser qualquer coisa, menos amor. Manter um relacionamento deve ser algo natural e prazeroso.
Casais que precisam se esforçar muito, que se desgastam demais e que abdicam tudo de si pelo outro, não tem como funcionar. Tanta cobrança, tanta mágoa, tanto maltrato, tudo isso por quê? Medo de ficar sozinho(a)? Sentimento de posse? Carência? Falta de amor próprio? Comodismo? Um pouco de tudo isso talvez. Claro que todo relacionamento requer uma boa dose de dedicação e comprometimento e que quando você se envolve com alguém automaticamente se dispõe a dedicar-se para que a coisa funcione. Mas até onde vai esse limite? Por que abdicar da própria felicidade para manter um relacionamento assim? E que história é essa de que “eu não gosto tanto dele, mas ele faz tudo para mim”? Não sei se vai acreditar no que eu digo, mas te afirmo que dá para ter as duas coisas juntas. Que tal?
Na vida aceitamos exatamente aquilo que julgamos merecer. Nem mais, nem menos. Quando a pessoa acha que merece algo melhor do que o que tem, vai atrás e tenta mudar, ou joga fora e busca algo novo. E você? Pare pra pensar! Você tem o que merece? Penso que mereça ser feliz, e que só faz sentido ter alguém ao seu lado que te faça sentir-se exatamente assim. Nem um centímetro a menos. Sem pressão, sem medo, sem paranóia, sem “DR” a todo instante. Com respeito, amizade, naturalidade, companheirismo e cumplicidade. Sem ter que abdicar do que você é para que funcione. Se não for assim não serve, não faz sentido. Não se acomode. Não se contente.
Uma porta só deve ser fechada quando tiver absoluta certeza que nada melhor possa passar por ela. Você merece mais! Amar não pode ser algo doloroso. É o oposto disso. Amar tem que ser fácil.
Fonte: Escrito por Rafael Magalhães via Precisava Escrever