Ele manda flores toda semana, telefona para saber se ela chegou bem ao trabalho, não hesita em dizer que a ama, suporta sem problemas seu mal humor, concorda com quase tudo que ela pensa. É gentil e paciente, um verdadeiro cavalheiro. Abre a porta do carro, paga as contas, tudo parece um conto de fadas, pois esses atributos são importantes para um relacionamento feliz e harmonioso.
Muitas vezes este que parecia ser o homem Ideal, acaba cansando. O excesso de gentilezas do companheiro “bonzinho” não deixa espaço para discordâncias e o relacionamento se torna entediante. Não que as mulheres queiram um homem mal educado, mas homens “bonzinhos” demais, geralmente se escondem por trás da sua bondade, são pessoas muito passivas, chegando até a serem submissas.
Homens “bonzinhos” no relacionamento também são “bonzinhos” no trabalho, com os amigos e não raramente são explorados.
As mulheres não querem um homem passivo, que na sua submissão aceite tudo que vem da companheira não permitindo que o relacionamento amadureça.
As mulheres querem um homem disposto a enfrentar conflitos, que tenha força de vontade, que às vezes se arrisque, que a proteja, que tome posição clara a fim de confrontar aquilo que julga ser o melhor para os dois. O homem “bonzinho” é desprovido de emoção e não é capaz de enfrentar conflitos.
Mulheres querem ser protegidas, querem um homem que lhes dê segurança. Querem ter certeza que no momento que precisarem estarão ao lado de um companheiro que irá exigir que seus direitos sejam respeitados e não simplesmente concordar para evitar conflitos e aborrecimentos.
Preocupados em manter as mulheres sempre tranqüilas e seguras, esses homens esquecem que excesso de autoconfiança, também pode resultar em desprezo e desvalorização, afinal tudo que é muito fácil acaba ficando sem graça.