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Quando o ciúme é demais

ciumes-excessivo

O famoso escritor, William Shakespeare em uma de suas obras mais populares: Otelo, o mouro de Veneza, descreveu o ciúme como “o monstro de olhos verdes”, uma metáfora sobre a cegueira induzida por este sentimento.

Ciúmes é um sentimento instintivo e natural, a partir do momento em que gostamos de alguém e tememos perdê-la podemos desenvolvê-lo. Geralmente este sentimento está relacionado com a falta de confiança no outro e/ou em si próprio e, quando é exagerado, pode tornar-se patológico e transformar-se em uma obsessão.

No ciúme excessivo, o medo de perder a pessoa amada vem acompanhado de emoções específicas como a raiva, medo, tristeza, ansiedade e pensamentos irracionais, do tipo: Será que ele/ela está me traindo?. Esse sentimento traz prejuízos para quem sente, para quem é alvo e para o relacionamento.

Sentir ciúme é sofrer por uma fantasia, por algo que não aconteceu, mas que no coração de quem está sentindo é bem doloroso. O ciúme excessivo torna-se patológico quando se torna uma preocupação constante e geralmente infundada, associada a comportamentos compulsivos como verificar agendas, registro de ligações no celular, seguir o parceiro, conseguir senha de acesso ao e-mail, checar faturas de cartão de crédito e fazer visitas-surpresa para confirmar suspeitas. A pessoa ciumenta acredita que pode controlar o que o parceiro faz ou sente, ela tem um sentimento de posse em relação ao outro, a ponto de considera-lo como alguém que Ihe pertence, como se ele(a) fosse um objeto seu.

Ciúmes não é uma doença, no sentido médico, mas um distúrbio de comportamento que gera sofrimento.

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